domingo, 9 de maio de 2010

Nas mãos de quem sabe, tudo vira poesia.

Quando me virei lentamente para ver quem era, lentamente percebi que uma sombra me seguia. Deitada em minha cama, com o barulho da porta do meu quarto sendo aberta em minha cabeça, e o mistério pairando no ar...
Não tive medo de início. Olhando-o - e não sei porque parecia ser homem - senti que queria o meu bem. Tranquila, deixei que fizesse o que queria. Senti suas mãos em minha testa, como se fosse uma "visita médica de rotina" - nada disse, nada de alarmante se manifestou. Até que me vi em meu próprio pesadelo. A porta estava trancada, e ninguém teria entrado, a não ser eu mesma. Senti medo.

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