sábado, 22 de maio de 2010

Andrea Doria - Legião Urbana

Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...

Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...

Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...

Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...

Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...

Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...

Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...

Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...

Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

No final...


não é tão ruim assim, é que no fundinho mesmo, você sabe que vai passar, sabe que vai esquecer e que tudo o que aconteceu foi apenas um sonho, ele não tem a obrigação de se realizar, mas é permitido sonhar, não é proibido. Acontece que ninguém pertence a lugar algum, por mais que eu tente achar o meu lugar, eu sei que nunca vou encontrar, sei que eu não tenho um lugar apenas, e sim vários. E eu pertenço a cada um deles, cada um deles tem um pouco de mim : um pedaço quebrado, um sorriso jogado em uma rua ou em uma casa, na chuva dos domingos, nas manhãs cinzentas por causa da neblina, no frio do inverno, em cada roupa, em cada gesto, em cada espaço. E o medo, aonde quer que eu esteja, sempre vai estar comigo, é como minha companhia, por isso o meu “arriscar-se tanto”, talvez seja isso, ou não. No fundo, eu espero que sim.
É que vejo as coisas de um modo amplo, é tudo tão grande e realmente bonito, que você pode fazer muitas coisas por você e pelos outros. É um pedaço de liberdade, até porque tê-la por completo é impossível.

domingo, 16 de maio de 2010

Effy – Part 2

Silêncio por favor! Silêncio, pois quero falar. É melhor você pegar uma cadeira confortável e se sentar meu amigo, pois essa conversa irá demorar. Não é nada pessoal, imagina, é bem mais que isso. Não! Não me olhe desse jeito, você sabe do que eu estou falando meu amor... Onde ele está? – com os olhos penetrantes para que não fuja de minha vista – Pode ir falando porque eu sei que você o roubou, ou melhor, o arrancou de mim. Sua cara lavada, essa mesmo amarrotada pela desordem não me engana mais, aprendi a decifrar seus traços e sua ousadia infame, então, é melhor dizer logo.
- Aquele silêncio pairava no ar, como se nada de tenso estivesse acontecendo -
E na quebra do silêncio, uma voz mais grave se mostrou presente : - Não, isso é injusto! Não pode me tratar assim! Só porque roubei seu coração?
Na verdade, isso para Effy não fazia tanta importância, já que nada sentiu antes. Porém, ele não roubou-lhe o coração, arrancou-lhe as fibras existentes nele, deixando aquele cenário sangrento e sujo! Deveria ao menos ter limpado. – pensou.
O problema é que Effy não esperava que os efeitos dessa atrocidade “irrelevante” dita antes, fizesse efeito dentro de si, depois do acontecido. Via-se em uma tortura. Desejou doses e mais doses de amnésia, mas parece que a Doutora Amnésia não lembrou. O jeito era apelar para a famosa: lavagem cerebral. Mas, nada aconteceu.
- Mentira! Eu não arranquei-lhe as fibras do seu coração. Por incrível que pareça, ele ainda tem vida em minhas mãos.
Effy se mostrou pensativa no meio de todo aquele teatro da vida. Soltou uma gargalhada sem graça, e disse: - Sabe, a verdade é que ele já bateu tão forte por alguém , mas sozinho. E para não vê-lo bater nessa doentia rendição, eu tento confundir o que se sente. Assim, ele volta para onde sempre pertenceu: estaca zero.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

The Only Exception - Paramore


Quando eu era mais nova eu vi
O meu pai chorando e praguejando ao vento
Ele partiu seu próprio coração e
Eu assisti enquanto ele tentava remontá-lo
E minha mãe jurou que jamais
Se deixaria esquecer
E esse foi o dia que eu prometi
Nunca cantar sobre o amor se ele não existisse
Mas querido...

Você é a única exceção
Você é a única exceção
Você é a única exceção
Você é a única exceção

Talvez eu saiba em algum lugar no fundo de minha alma
Que o amor nunca dura
E nós temos que arranjar outros meios de seguir
Em frente sozinhos ou manter o semblante impassível
E eu sempre vivi assim
Mantendo uma distância confortável
E até agora eu jurei pra mim mesma
Que eu era feliz com a solidão
Porque nada disso nunca valeu o risco

Você é a única exceção
Você é a única exceção
Você é a única exceção
Você é a única exceção

Eu me agarro firme à realidade
Mas não posso deixar o que está aqui diante de mim
Eu sei que vais embora pela manhã, quando acordar
Me deixe com alguma prova de que isso não foi um sonho

Você é a única exceção
Você é a única exceção
Você é a única exceção...

E eu estou quase acreditando
E eu estou quase acreditando.

enjoy your life!

A vida é longa, mas a nossa passagem por ela é tão curta, que nem sequer notamos!
O desejo de aproveitar a vida ao máximo só cresce dentro de mim. Não creio mais em um “amor”, aquele pra vida toda. Acredito que somos melhores sozinhos, pelo que somos, não pela idéia que o outro deposita em nós,nos falando coisas belas que adoramos ouvir. Sabemos que somos bons por nós mesmos, sem ninguém nos dizer isso. Somos melhores sozinhos, com as nossas próprias pernas podemos ir longe, sem nos anular pelo outro, ou nos privar. A cada dia que passa, penso mais nisso, nessa idéia de “sozinho”, não é solidão! Basta você fazer a coisa certa. Você pode fazer tanta coisa por si mesmo! Você não precisa ter aquele pensamento cansativo de pensar no outro como uma parte de si, anular seus desejos e principalmente: seus sonhos. Nunca é tarde demais para começar de novo, nunca é tarde demais para se levantar, tirar aquela preguiça idiota do seu lado. Você deve fazer o que quer AGORA, sem deixar nada para depois. Se abra para o mundo que ele vai se abrir para você.

domingo, 9 de maio de 2010

Music When The Lights Go Out - Libertines

Bem, é cruel ou educado
Não dizer o que eu penso
E mentir pra você
Em vez de te magoar
Bem,eu confesso todos os meus pecados
Depois de várias doses de gim
Mas eu ainda vou esconder de você
E esconder o que esta por dentro, de você

E os alarmes de sinos soam
Quando vc diz que seu coração ainda canta
Quando vc está comigo
Oh, querida por favor me perdoe

Mas eu não consigo mais escutar a música
Oh,não não não não não!

E todas a lembranças dos bares
E os clubes e as drogas e os banhos
Que nós dividimos juntos
Vai ficar comigo pra sempre!

Mas todos os altos e baixos
E os pró e contras
Me deixaram confuso
Oh, por favor você não vai me perdoar?
Mas eu não consigo mais escutar a música
Oh,não não não não não!

eu não consigo mais escutar a música quando as luzes se apagam
O amor esfria nas sombras da dúvida
O rosto estranho na minha mente esta claro demais!
Música quando as luzes se vão
A garota que eu achava que conhecia se foi
E com ela meu coração desapareceu!

Mas eu não consigo mais escutar a música
Oh,não não não não não!

E todos as lembranças das noites e das lutas
Debaixo de luzes azuis e todas as pipas
Nós voamos juntos
O amor pensou que voariamos pra sempre

Mas todos os altos e baixos
E os pró e contras
Me deixaram confuso
Oh, por favor vc não vai me perdoar?

Mas eu não consigo mais escutar a música
Oh,não não não não não!

música quando as luzes se apagam
O amor esfria nas sombras da duvida
O rosto estranho na minha mente esta claro demais

Musica quando as luzes se vão
A garota que eu achava que conhecia se foi
E com ela meu coração desapareceu

Mas eu não consigo mais escutar a música
Oh,não não não não não!

Mas eu não consigo mais escutar a música...

Nas mãos de quem sabe, tudo vira poesia.

Quando me virei lentamente para ver quem era, lentamente percebi que uma sombra me seguia. Deitada em minha cama, com o barulho da porta do meu quarto sendo aberta em minha cabeça, e o mistério pairando no ar...
Não tive medo de início. Olhando-o - e não sei porque parecia ser homem - senti que queria o meu bem. Tranquila, deixei que fizesse o que queria. Senti suas mãos em minha testa, como se fosse uma "visita médica de rotina" - nada disse, nada de alarmante se manifestou. Até que me vi em meu próprio pesadelo. A porta estava trancada, e ninguém teria entrado, a não ser eu mesma. Senti medo.